Livrai-nos
do mal
TERÇA-FEIRA,
3 DE JUNHO DE 2015,
Enfrentemos
o mal com confiança no Senhor
O mês de
junho nos reserva grandes graças na Igreja, ele nos atrai para o Coração do
Cristo, que venceu por nós na cruz e derramou Seu Santo Espírito sobre toda a
Igreja. Falando do Sagrado Coração de Jesus, o Papa Francisco nos diz:
“Quando nós
chegamos, Ele já está lá. Quando nós O procuramos, Ele nos procurou primeiro.
Ele está sempre diante de nós, espera-nos para nos receber no Seu coração, no
Seu amor. E essas duas coisas podem nos ajudar a entender esse mistério do amor
de Deus para conosco. Para exprimir-se, precisa da nossa pequenez, do nosso
abaixar-se. E também precisa do nosso estupor quando o procuramos e o
encontramos ali, esperando-nos”.
Enfrentemos
o mal com confiança no Senhor Jesus e mantenhamos o nosso olhar fixo Nele, que
nos ensinou na oração do Pai Nosso, a suplicar: “Não nos deixeis cair em
tentação, mas livrai-nos do mal”. Jesus nos conhece profundamente, “sabe tudo
de nós, socorre-nos sempre em todas as nossas necessidades e nos garante que,
unidos a Ele, somos mais que vencedores. Na Missa oramos sempre: “Livrai-nos de
todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados
pela Vossa misericórdia, sejamos livres do pecado e de toda perturbação
enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo, nosso Salvador”.
Em 1972, em
uma Audiência, o Papa Paulo VI, fez a alocução “Livrai-nos do mal”.
Relembra-nos a tríplice tentação que Jesus sofreu no deserto. São Paulo o chama
“deus deste mundo” (2Cor 4,4) e previne-nos contra as lutas que nós
cristãos devemos travar: “Revesti-vos da armadura de Deus para que possais
resistir às ciladas do demônio. Porque nós não temos de lutar (só) contra
a carne e o sangue, mas contra os Principados, contra os Dominadores deste
mundo tenebroso, contra os Espíritos malignos espalhados pelos ares” (Ef
6,11-12)”.
Paulo VI
termina nos ensinando a defesa contra o mal: “Sabemos – escreve o evangelista
São João – que todo aquele que foi gerado por Deus guarda-o, e o Maligno não o
toca” (I Jo 5,19). A graça é a defesa decisiva. A inocência assume um aspecto
de fortaleza. O cristão deve ser militante; deve ser vigilante e forte (lPd
5,8); Jesus ensina-o, indicando o remédio “na oração e no jejum”(Mc 9,29). E o
apóstolo indica a linha mestra que se deve seguir: “Não te deixes vencer
pelo mal; vence o mal com o bem” (Rm 12,21; Mt 13,29).
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